A Bíblia,
é o livro vivo que dá testemunho das
obras de Deus desde a criação até o fim dos tempos. Nela os servos de Deus podem
encontrar as respostas e confirmações que sustentam, não apenas seus atos de fé,
mas, a verdade que o homem busca em seu íntimo ainda que não saiba disso.
O termo Bíblia vem do grego "Biblos" e, seu uso se dá a partir de 200
dC. Movidos pelo Espírito de Deus, escribas,
sacerdotes, reis, profetas e poetas (2º Tm 3.16; 2º Pe 1.20,21) a escreveram, o período
de sua elaboração é de aproximadamente 1.500 anos, mais de 40 pessoas
registraram os fatos e mensagens de seus dias, e para dias vindouros, sob a
ordem e direção do próprio Deus, e percebe-se facilmente a mão de Deus na sua
unidade. Seus ensinamentos são plenos e não necessitam da interferência humana,
pois a Bíblia é auto-suficiente, não se contradiz, é com ela o Espírito de Deus
caminha junto, pois este confirma, através dos sinais que o testemunho que ela
dá de Deus é verdadeiro.
Mas, segundo a própria Bíblia, deve-se receber esta Palavra
misturada com fé, ou será vista apenas como um livro grosso, no qual se achará
contradições que nós mesmos buscamos.
Isto se tentarmos encontrar explicações às dúvidas da nossa mente vã, cheia das tradições e ensinamentos mundanos, guiada
pelo espírito materialista e egoísta que domina entre os homens perdidos,
que apesar de toda a confirmação, clara e evidente, da Palavra, nos nossos dias,
preferem permanecer na obscuridade, sem Deus.
Por isso a Palavra diz:
“Porque também a nós foram pregadas as boas
novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou,
porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram“ (Hebreus 4, 2).
A Legitimidade da Palavra ao
longo dos anos
Seus textos foram escritos e reescritos, por várias gerações, e
em diversos idiomas, como: Hebraico, Aramaico e grego; até nossos dias, e nossas
línguas.
Está comprovado, por estudiosos que 99% dos textos mantêm-se
fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em
consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes
mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico
do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno
papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século
dC.
A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de
capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o
Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a
dividiu em capítulos. Até o ano de 1551 dC não existia
a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da
necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.
Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro
extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e
poucos tinham acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia
de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em
português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".
É composta de 66 livros, 1.189 capítulos,
31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000
letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para
lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações:
3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o
equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi
comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT.
Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda
que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo
um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!
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